O crazy pode apresentar um tema. O deste é o casario naive (na parte superior). Mas o que este crazy tem de singular é que todo o material nele utilizado - lenços, rendas, fitas e tecidos - é bastante antigo, extraído de roupas velhas, colchas, toalhas de renda e demais guardados, e todos trazem o encardido natural do tempo nas gavetas. Flores e folhas nasceram por ali, como num jardim onde não se capina, apenas joga-se água e bate sol. Compor este trabalho me ensinou a procurar beleza em trapos, a não desprezar nem o mais insignificante pedaço de fita.
Marô riscou algumas samambaias aqui e ali, além de fazer o céu com a noite e o dia. Sobre esse desenho usei pontos em folha, areia, cheio, nó francês, alinhavo, haste, maria-preguiçosa, matiz, atrás, sombra, bondade-de-deus, caseado, chavão e corrente.
E, ao final, este crazy se transformou num quadro, hoje na parede do meu quarto de bordar.
Muito bacana o seu blog, Cristina. Rever você nas proximidades do supermercado outro dia foi muuuito bom. Fiquei feliz por ver você tão bem e entusiasmada. Publique mais por aqui: seus textos são saborosos. Um grande abraço da Cida Ventura. Vamos tentar nos rever mais vezes: SIM!
ResponderExcluirAmei o blog...
ResponderExcluir